quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Passado.

Era de sonho que vivia, 

a fantasia me fazia feliz

menino, menino...

tão pequeno e  inocente.

Eu, um novo e pequeno sonho 

povoado de pureza no amar.


Qual a certeza que eu tinha?

Que vontades percebia?

pra que perceber?

quem  queria? não sei...

nem pensava em querer 


 o tempo passa

As coisas mudam,

sentidos, sonhos, desejos...   .

e o passado se torna lembrança

a realidade consome e desnoreteia  pensamentos

a vida muda.

O desejo pode te condenar, 

mas se forte for e não esmurecer

alcançará suas vontades

perceberá as certezas do que querer.



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Vedes a sombra em teu rastro?
ela me pertence.
Perceba o amarelado solar,
me inspira.
Não consigo enchegar além da escuridão,
a sombra que clara ofusca meus pensamentos.
Sinta o perfume,
ele exala de nossas matérias.
Viva o seu mundo,
precisa de ar respire.
A refinada areia embrenha-se em meu corpo
sinto-a feito algodão a me tocar.
vedes não perceba,
sinta e viva o calor que a tarde carrega de nós.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sem conservas



Eu vejo o vazio do mundo entrar em meu olhar,
caço em meu peito um turbilhão de sentidos, nada há. Escapei. 
Fugi de mim, o vaco me seguiu sozinho.  
O horizonte é meu. 
Infinito e tão azul e negro. 
Olho pela janela o vazio do meu mundo,
seco e melancolico feito tarde...  nua e crua.
sem conservas.