segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cinzento







As vezes penso que falo,
As vezes falo o que não penso. 
Quando não penso no que falo, pago.
Quando falo o que penso, sinto.

Mas se falo o pensamento,
esse efeito laço, forma aquele abraço
arremesso aquele beijo 
Guio, caminho, falo, vejo.

Meu pensamento vago não fala de amores,
minha voz tão hostilizada, calou-se e na penumbra da noite, penso.
Vejo com olhos cinzentos, na noite a falar,
o brilho do mar,  a aurora a cantar, nua... nua... nua!

Nenhum comentário:

Postar um comentário