Um pedaço de céu cristaliza em minha memória,
feito riacho de água cristalina quando empedra com o passado frio.
E a inocência de criança é perdida quando a pedra negra do mundo atinge a ponta fina e aguda do céu tão pequeno.
Os pedaços representam uma vida a ser feita, um cristal a ser "re-montado".
E a criança imatura tende a aprender, crescer, adolescer, envelhecer...
Cada fase um pedaço a se colar. Cola-se com o desejo que há em viver... Com amor, verdade e paixão!
Um tripé que cada pedaço de céu carrega, ou devia carregar.
(Re)montado o pedaço de céu, é hora de lapidar. O mais difícil é conseguir a perfeição,
quase ninguém chega, aparetemente, a forma de uma vida incial que foi dada aquele pedacinho de céu quando criança. Alguns deturpam no precesso de re-construção. Há problemas, tacos descolam e a vida não flui, nem se alto-deseja.
Mas aos que o fazem ao menos com esforços, mesmo que tudo seja mal feito a existência do amor, da verdade e da paixão, essas são as essências formulas, para que a alma que é depositada no pedacinho de céu cristalizado possa trancender.
A vida é feito um cristal, enquanto não se quebra, em sua totalidade, sempre haverá um novo "formato" que pode se ver.